horas idas
quebrados todos os velhos ponteiros
de meu relógio, quantas horas vãs
que desembocaram em dias sem manhãs
apontaram-me momentos derradeiros.
horas que vagas, entornaram ventos
baldio pesar de algum lamento antigo
que o momento presente, qual amigo
recompôs em minutos, sem lamentos.
e as horas findas reavivaram traços
tosco retrato em parede antiga
qual relembrança de elo destroçado.
despertando a saudade, aos pedaços
descobri-me a adentrar hora perdida
quem sabe num tic-tac mais compassado.
Isnelda Weise
Oi isnelda,
ResponderExcluirParabéns. O blog está bem legal. Sua produção poética tem muita qualidade.
Abraços,
Paulo
Oi, que lindo! Gostei muuuuito!
ResponderExcluirSou escritora, venha conhecer meu blog:
http://amazoniaumcaminhoparaosonho.blogspot.com/