30.10.10

Haicai(s) - Isnelda Weise

Postado por Isnelda


uma estaca verga

sob o peso libertino

da tumbérgia azul.




13.10.10

Oktoberfest - 2010

Postado por Isnelda

Oktoberfest- Haicais- Isnelda

típico dançar
folclore em corpos ligeiros
e o tempo que passa.


silêncio no parque
e rostos extenuados
a polca calou.

11.10.10

Neida compartilhou com seus pequenos grandes homens, além do amor, um chopp, na Oktoberfest no último sábado.

Postado por Isnelda

Neida Rocha - Poema

MEUS GRANDES

MEU PEQUENO GRANDE:

(ÓLIVER)

Sou tua mãe...

Sou tua amiga...

Sou tua cúmplice...

Sou teu carrasco...

Sou tua fã...

Sou tua segurança...

Sou tua confiança...
Sou...

...tua MÃE !!!


MEU GRANDE PEQUENO:

(OTÁVIO)

Sou tua mãe...

Sou teu alimento...

Sou teu conforto...

Sou tua necessidade...

Sou tua fragilidade...

Sou tua força...

Sou...

...tua MÃE !!!

10.10.10

OKTOBERFEST - DESFILE

Haicais - Isnelda Weise

tiara adorna
cabelos sempre cuidados
da hoje vovó.

alegria achega
turista e blumenauense
na Oktoberfest.


silêncio no parque
e rostos extenuados
a polca calou.

OKTOBERFEST - DESFILE

Postado por Isnelda

9.10.10

OKTOBERFEST-Haicais - Isnelda Weise


pato paga o prato
acordam o dono da casa
festeiros famintos.


sianinha na saia
ondula insinuando retas
e curvas fatais.

7.10.10

OKTOBERFEST

OKTOBERFEST

EIN PROSIT



Um brinde à saúde deste povo

Flutuando na leveza de sua dança

Um brinde a esta festa, à esperança

De outubro, em que inicia tudo de novo.



A você, visitante, que a alegria

Preencha sua estada em toda hora

Que mate-se sua sede sem demora

E preencha-se sua estada com folia.



Um brinde àquele que fez da semente

A branca e clara espuma benfazeja

Enchendo de ledice tanta gente.



Um brinde para aquele que deseja

Fartar-se deste copo e, contente

Morrer nos braços alvos da cerveja!



Isnelda Weise.

1.10.10

Postado por Isnelda

Soneto

Ao Tempo



Qual a hora de tua era eterno tempo

Em que instante misterioso te escondes

Se em princípio arrastado, num minuto

Meu destino redefines, resoluto ?



Se te sigo, não me segues, não respondes

Às imagens que dos séculos desenhas

Vida e morte em teu pêndulo abrigas

E de suas fragilidades, sei, desdenhas .



Tempo eterno, árduo enigma em movimento

Como emergir de tua passagem sem saber

Do acaso de um minuto em andamento?



Quem me dera ser guardiã do teu momento

No relógio de tua quadra adormecer

Para, então, sorver a tez do firmamento.



Isnelda Weise