Em infância imprecisa
Entre as paredes austeras
De um sótão qualquer
Brotaram sílabas e quimeras
Que ao sonhar verbos e versos
Conjugaram ao esgotamento
A mesma palavra
Que regada com dor e sombra
Entre trevas e trovas, relutou
Para ao amanhecer declarar-se
POEMA!
E hoje ao aclamar o seu dia
Atesta
Existem, sim-
No final de qualquer caos
Vestígios de flor
e
sinais de
POESIA!
Oi, Isnelda!
ResponderExcluirColoquei um haicai seu no pausa, exatamente no texto em que falo sobre os haicais... espero que você goste.
Beijos!
Oi Isnelda,
ResponderExcluirBelo poema, as lembranças são, sem dúvida, os ingredientes perfeitos para composição de belos poemas, assim como o seu.
Abraços