4.5.08

Ode Às Mães

ODE ÀS MÃES

(1)

Ana's... Maria's...

Marina's... Mariana's!

Mães dadivosas,

cheirando a suor

ou cheirando a rosas,

serão sempre bem vindas

pelas ruas infindas

da vida!


(2)


Ana's... Maria's...

Marina's... Mariana's!

Mães sofridas,

filhos nos braços,

nas esquinas da vida.

... E envoltas por laços

que lhe afetam o afeto.

São mães sem teto

e sem chão.

São mães sem sim

... E cobertas de não!


(3)

Ana's... Maria's...

Marina's... Mariana's!

Mães de sucesso,

mães em excesso

e sem mais

que se conte.

Mães heroínas,

são mães tão meninas,

rompendo o horizonte!


(4)

Ana's... Maria's...

Marina's... Mariana's!

Mães do amanhã,

mães no afã

de dizer o indizível.

Mães que o amor

fabricou,

e depois o louvou

realizando o impossível.


(5)

Mãe Maria, sem escola,

que trabalha noite e dia.

Tem na vida uma sacola,

pede esmola, a mãe Maria!


(6)

Mães de todos os nomes,

todas são fadas,

todas com fome.

Fome de ver

o filho feliz.

Fome de ver

o filho estudado.

É fogo que a fome diz

é fome de todo lado!


(7)

Fome

de um mundo melhor.

Fome que ao seu redor

possa trazer

um mundo de paz.

Olha o que a fome faz!


(8)

Mães de Isabelas

que se foram

e que formam multidões.

Mães de almas belas

com fome de justiça.

Mães de vida submissa,

mães que formam nações!

(9)

Mães que adotam,

mães que anotam

agruras em seus cadernos.

Mães que explodem,

são mães que podem

ter laços eternos!

(10)

Mães que sofrem ausências,

mães que deixam pendências

de saudade e solidão.

Mães da vida é que são!


Anair Weiricch

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