9.3.08

MULHER

vim mulher
para
depois
dissonante
descobrir-me

abelha
e sentir
na tez
desnuda
o aroma
e
a cor

da flor
(quase) livre
que me veste
mais
o verde

do arbítrio
prisioneiro
que me despe
e o pólen
derradeiro
que não tive
porém
-louca-
quanto quis!

Isnelda Weise

Um comentário:

  1. Oi, Isnelda!
    Postei teu bonito poema no pausaparapoesia.com.br hoje. Muito obrigada pelo carinho de sempre.
    Que você sempre continue a trilhar os belos caminhos da escrita.
    Abraços!

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