AguAlento é um blog com intenção de divulgar a poesia, o belo que todos temos dentro de nós. Amigos poetas, poetas desconhecidos, ou simplesmente amigos: sejam bem vindos, portanto. (Os textos aqui publicados são protegidos pela Lei dos Direitos Autorais de nº 9610/98.)
28.1.07
Quem é ela?
Poeta, romancista, contista e professora, esta mulher de 44 anos é incansável. Entretanto é sua serenidade que chama atenção quando discorre sobre sua vida, sua obra e seus amores.
MARIA DE LOURDES SCOTTINI HEIDEN é casada com Roberto com quem tem três filhos: Gabrielle, Marina e Matheus.
Professora de Português, escreve poesias, contos infantis, romances e mensagens desde os onze anos de idade.
Publicou, com recursos próprios, o livro de poemas “Quem sou eu?”, em 2001, o romance “A Casa do Monte” , em maio de 2004 , História de um Rio, com patrocínio da ELETROSUL, em maio de 2006, e Pedra no Lago em setembro de 2006. Organizou com os alunos das 8ª séries para os quais leciona, dois livros de poesias: Poeta Aprendiz.
É membro da Sociedade Escritores de Blumenau.
A vida para a poeta é qual folha na correnteza do tempo, onde o próprio tempo e as medidas que tentam limitá-lo não importam. O que importa, é apenas uma imensa porta aberta para o presente que ela não cansa de vivenciar.
Diria eu, através de um simples haicai, que para Maria de Lourdes:
Nada mais importa:
Só poema e poeta, um lago
E uma porta aberta!
E é este o espírito límpido que norteia seus belos poemas que compõe PEDRA NO LAGO, alguns dos quais podemos encontrar abaixo:
MARIA DE LOURDES SCOTTINI HEIDEN é casada com Roberto com quem tem três filhos: Gabrielle, Marina e Matheus.
Professora de Português, escreve poesias, contos infantis, romances e mensagens desde os onze anos de idade.
Publicou, com recursos próprios, o livro de poemas “Quem sou eu?”, em 2001, o romance “A Casa do Monte” , em maio de 2004 , História de um Rio, com patrocínio da ELETROSUL, em maio de 2006, e Pedra no Lago em setembro de 2006. Organizou com os alunos das 8ª séries para os quais leciona, dois livros de poesias: Poeta Aprendiz.
É membro da Sociedade Escritores de Blumenau.
A vida para a poeta é qual folha na correnteza do tempo, onde o próprio tempo e as medidas que tentam limitá-lo não importam. O que importa, é apenas uma imensa porta aberta para o presente que ela não cansa de vivenciar.
Diria eu, através de um simples haicai, que para Maria de Lourdes:
Nada mais importa:
Só poema e poeta, um lago
E uma porta aberta!
E é este o espírito límpido que norteia seus belos poemas que compõe PEDRA NO LAGO, alguns dos quais podemos encontrar abaixo:
Poemas do Livro Pedra no Lago
A VIDA É...
A vida é uma folha
Na correnteza do tempo.
Rola nas ribanceiras,
Desliza nas águas mansas
Cantando uma canção ligeira.
Adormece na travessia
Embalada pela música
Do desejo de vencer.
Quando acorda já é noite...
Não há mais o que fazer.
(Do livro Pedra no Lago)
Maria de Lourdes S Heiden
DESATINO
Junto relíquias do tempo
Apago vestígios do nada
Desperto liras da saudade
E salto na madrugada.
Não importa
O passar das horas...
Dos dias, meses e anos.
Não importam as medidas
Que tentam limitar a vida.
Nada importa!
Somente a porta aberta
Para o presente é certa.
O passado... não vigora!
O futuro... que espere!
O presente... vivo agora.
O resto?
O resto é desatino.
(Do Livro Pedra no Lago)
Maria de Lourdes S Heiden
AH, CORAÇÃO
Ah, coração, não perca...
A cadência,
A música,
A essência,
Que dentro do peito mora.
Se a vida dói,
Se o sonho morre,
Se a lágrima cai,
Ah, coração... resista.
Sinta o infinito...
Beijo doce de Deus.
E não desista!
(Do Livro Pedra no Lago).
Maria de Lourdes S Heiden
A vida é uma folha
Na correnteza do tempo.
Rola nas ribanceiras,
Desliza nas águas mansas
Cantando uma canção ligeira.
Adormece na travessia
Embalada pela música
Do desejo de vencer.
Quando acorda já é noite...
Não há mais o que fazer.
(Do livro Pedra no Lago)
Maria de Lourdes S Heiden
DESATINO
Junto relíquias do tempo
Apago vestígios do nada
Desperto liras da saudade
E salto na madrugada.
Não importa
O passar das horas...
Dos dias, meses e anos.
Não importam as medidas
Que tentam limitar a vida.
Nada importa!
Somente a porta aberta
Para o presente é certa.
O passado... não vigora!
O futuro... que espere!
O presente... vivo agora.
O resto?
O resto é desatino.
(Do Livro Pedra no Lago)
Maria de Lourdes S Heiden
AH, CORAÇÃO
Ah, coração, não perca...
A cadência,
A música,
A essência,
Que dentro do peito mora.
Se a vida dói,
Se o sonho morre,
Se a lágrima cai,
Ah, coração... resista.
Sinta o infinito...
Beijo doce de Deus.
E não desista!
(Do Livro Pedra no Lago).
Maria de Lourdes S Heiden
Haicais -Pedra No Lago
Haicais
Isnelda Weise
Na água do lago
Reflexo da espera finda:
Ondula um poema.
O som de uma pedra
A calma do lago desperta
Poeta e poesia.
Uma após outra
No lago a poesia germina
Na mão: uma pedra.
Pedra sobre pedra
O poema na mão do poeta
No lago há poesia!
Nada mais importa
Poema e poeta, um lago
E uma porta aberta
Isnelda Weise
Na água do lago
Reflexo da espera finda:
Ondula um poema.
O som de uma pedra
A calma do lago desperta
Poeta e poesia.
Uma após outra
No lago a poesia germina
Na mão: uma pedra.
Pedra sobre pedra
O poema na mão do poeta
No lago há poesia!
Nada mais importa
Poema e poeta, um lago
E uma porta aberta
17.1.07
PONTES
Pontes são passagens
Plataformas que apontam
Para pontos do outro lado
De mim mesma.
Ultrapassam meus abismos
Transpondo rios e cidades
Do homem que apenas passa.
Isnelda Weise
Plataformas que apontam
Para pontos do outro lado
De mim mesma.
Ultrapassam meus abismos
Transpondo rios e cidades
Do homem que apenas passa.
Isnelda Weise
Ponte de Blumenau - Mário Quintana
PONTE DE BLUMENAU
Entre a minha terra e a tua
Há uma ponte de aço.
Desafiando o rio,
Desafiando o vento,
Desafiando a chuva,
Desafiando tudo!
Quem é que me espera,
Que ainda me ama,
Lá do outro lado
Da ponte de aço?
Mário Quintana
Entre a minha terra e a tua
Há uma ponte de aço.
Desafiando o rio,
Desafiando o vento,
Desafiando a chuva,
Desafiando tudo!
Quem é que me espera,
Que ainda me ama,
Lá do outro lado
Da ponte de aço?
Mário Quintana
Pontes- Haicais - Isnelda
Haicais
Isnelda Weise
Ponte sobre o rio
Leva para o outro lado
A vida que há cá.
Do terraço vejo
Ponte de ferro que atrela
Homem e duas margens.
Do lado da ponte
Flor amarela emoldura
A mulher que passa.
Do lado de lá
Da ponte de ferro habita
Metade de mim.
No rio a imagem:
Ponte de ferro reflete
O vaivém da vida.
Sob a ponte o rio
Enquanto a cidade dorme
Silenciosamente.
Isnelda Weise
Ponte sobre o rio
Leva para o outro lado
A vida que há cá.
Do terraço vejo
Ponte de ferro que atrela
Homem e duas margens.
Do lado da ponte
Flor amarela emoldura
A mulher que passa.
Do lado de lá
Da ponte de ferro habita
Metade de mim.
No rio a imagem:
Ponte de ferro reflete
O vaivém da vida.
Sob a ponte o rio
Enquanto a cidade dorme
Silenciosamente.
7.1.07
Da Água e do Alento

Foto tirada por Isnelda
Em Balneário Camboriú-SC
Neste meu blog pretendo desvendar um pouco mais sobre mim e também sobre meus amigos, destes que o permitirem. Mostrar, cada vez mais, um pedacinho dos meus ideais que se entrelaçam com o mundo e com o sonho contido na poesia daqueles que me rodeiam.
Por que AguAlento? Porque este é o nome de meu primeiro livro, justaposição das palavras água com alento. Água que é fonte de vida, para que seja respeitada e preservada por todos e para que continue, assim, a matar a sede do planeta. Alento para que esta fonte não seque, e para que água e poesia sejam o alimento eterno de tantas almas como a minha, inquietas e sedentas de paz.
Pretendo intercalar sempre, e continuo, portanto, com alguns poemas de minha autoria, diversos: sonetos, e haicais que falam de água e fontes, de rios e mares e da relação que tenho com os mesmos.
Enfim, o encontro com o MAR!
E assim desvenda ainda menina
Dos rios o mister e o alento
Vê a vida que a água carrega
Em cada gota
Em cada riacho
Em cada momento.
Molha-se na chuva e então chora
E a tormenta lhe ensina
Que o final endereço
De cada partícula a rolar
No seu semblante de agora
É um pedacinho do mar.
Hoje, mulher, não tem pressa
Lágrima, água, mil gotas
Passam por ela que passa.
Isnelda Weise
Haicais
Isnelda Weise
O rio corre lento
Na água parada: espelho
meu rosto partido.
Aguaceiro encharca
blusa e os cabelos dela
No rosto grudados.
Lento segue o rio
Homem na margem de lá
também segue só.
Sonolência e som
Só o ruído de um remo
bem longe no rio.
Canoa sem remo
no calmo riacho à tarde
Sem rumo flutua
Do espelho de meus passos
Espelhas em teu leito o passar dos meus passos
Serenos,
Sutis,
Soturnos,
Sós, passamos nós
Somos rio e homem.
Rumo ao sem fim do oceano.
Isnelda Weise
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