
-“Mamãe, para onde aponta esta ponte?”
Ouvia sempre dela uma resposta, proferida de imediato e que me acalmava. Nem sempre era a resposta que eu queria ouvir, nem sempre era a mais apropriada, na minha concepção infantil. Porém mais tarde, quando não tive mais a quem perguntar, conheci a angústia do caminhante só, ao deparar-se com uma ponte, não sabendo se deve atravessá-la ou não.
Não sabendo sequer, para onde ela o levará.
Meu fascínio por pontes vem da infância, e continua até hoje, junto com o caminho que faço para desvendá-las.
Ouvia sempre dela uma resposta, proferida de imediato e que me acalmava. Nem sempre era a resposta que eu queria ouvir, nem sempre era a mais apropriada, na minha concepção infantil. Porém mais tarde, quando não tive mais a quem perguntar, conheci a angústia do caminhante só, ao deparar-se com uma ponte, não sabendo se deve atravessá-la ou não.
Não sabendo sequer, para onde ela o levará.
Meu fascínio por pontes vem da infância, e continua até hoje, junto com o caminho que faço para desvendá-las.